Catalunha se rende a "La Roja"

"Catalunya is not Spain", frase que sempre está nos jogos importantes do Futebol Club Barcelona e que representa mais que nada uma opção política, faz da Copa do Mundo um evento esportivo que se não fosse pelos outros espanhóis e imigrantes seria algo que ninguém sigue. Mas a Espanha já conseguiu dois resultados históricos, pela primeira vez passou a uma semi-final e agora a final, e é impossível não sentir que o espírito do Mundial finalmente chegou a Barcelona. 

São 8 os jogadores que jogam em Catalunha, e o capitão do Barcelona, o Tubarão como é conhecido pelos companheiros, Carles Puyol é o herói. A máquina, o incansável, o que já deu tantos títulos ao Barcelona está a um passo de fazer história com a camisa espanhola. Junto com ele seus companheiros do Barça estão fazendo a diferença nessa Copa do Mundo impondo o estilo de jogo do passe rápido e na construção das jogadas.

O professor, Xavi, melhor jogador do jogo e junto a Schneider estão indo para Balão de Ouro da Copa do Mundo. Com ele está Busquets, o jogador que segundo o treinador é quem gostaria de ser se voltasse a jogar. Villa, a mais nova aquisição do Barça, mas que ainda não jogou com os blaugrana (blau-azul; grana-granate). E também está para mim o melhor jogador que vi no Mundial até agora, Andrés Inesta, o asturiano que pela sua estatura e tamanho, ninguém dá nada por ele, mas que tem mostrado que não importa o tamanho e sim a inteligência e velocidade.

Seja o que passar agora será histórico, pela primeira vez depois de muitos anos, uma seleção que nunca ganhou a Copa do Mundo terá a oportunidade de levantar a taça, quem será? Eu sinceramente não me arrisco em um palpite.

Mas devido as diferenças políticas, Barcelona é a única capital de Espanha que não oferece telão em praça pública, mas muitos cinemas da cidades oferecem todo o mundial em 3D. A melhor opção são os bares e se ainda pode ser em Barceloneta melhor, pelo espaço, calor e ambiente. Pois já elegi um Pub inglês, e foi uma experiência que não volto a passar, muita gente, em pé, calor de 50º e com um inglês chatíssimo gritando todo o tempo.