A história nem sempre é muito bonita, e a do Templo Expiatório da Sagrada Família, nao sai da regra. Durante todo período pós morte de Gaudí em 1926 e até depois da Guerra Civíl, nao se trabalhou no templo. Quando se decide voltar ao trabalho, o que falta é dinheiro, e algumas pessoas até evitavam de passar junto da Sagrada Família, pelos pedintes que buscavam ajuda de todos para acabar a construçao.
Mais nao foi até as Olimpíadas em 1992 quando acontece a revoluçao, o encontro entre os japoneses e o mestre Gaudí, hoje o Templo goza de uma saúde financeira para muitos anos, e uniao que liga agora Barcelona com Japao é algo que nao se perderá por muitos anos. E tudo está ligado com a cultura japonesa e a manera como interpretam a obra do grande arquiteto. Gaudí, foi visionário, nao se guiava por maquetas, seu cenário era a natureza, ai está a perfeiçao, e a busca dessa armonia nos traz joias tao espetaculares, como a Casa Milá e Casa Batlló.
"A cultura japoneza está relacionada com a filosofia zen, ou seja toda atividade humana por simples ou fácil que parece é um caminho undo: a perfeiçao. E para os japoneses, Gaudí tinha chegado ao satori: a iluminaçao, quer dizer, teria abandonado a técnica para lançar-se a criaçao. Os mestres zen ensinam que um dedo serve para apontar a lua, mas uma vez reconhecida a lua, porque continuas mirando o dedo? Gaudí vai edificar coisas, edificios, aonde vai construir dedos para sinalizar as estrelas, o céu, o espírito...Mas as pessoas continuam olhando ao dedo. Pode ser, por esse motivo entre outras coisas, depoís de Gaudí nenhum arquiteto, seguiu sua linha de trabalho."
"A Chave Gaudí" - Esteban Martín e Andreu Carranza
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